Para Lacerda, o assunto da segurança não é um problema do Move, mas sim de toda a cidadeO efetivo da Guarda Municipal tem sido mobilizado para dar cobertura maior nas estações, o que já rendeu 41 prisões feitas por agentes municipais, de acordo com o prefeitoPorém, a ação mais robusta, segundo Lacerda, será a colocação de uma vigilância privada para tomar conta dos terminais do transporte rápido por ônibus (BRT, da sigla em inglês)“Vamos ter guardas armados em cada conjunto de duas estaçõesA licitação está em andamento e vamos ter uma vigilância on-line nas câmeras 24 horas por dia, para acionar reforço policial se for necessário”, afirma.
Passageiros reclamam de problemas nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro I, Vilarinho, Paraná e Santos Dumont, onde estão as cabines, que são os pontos de ônibus do Move nos corredores exclusivosNa Avenida Pedro I, várias estações estão pichadasO módulo Cristiano Guimarães é um dos mais sujos
A técnica de enfermagem Géssica Santos, de 23 anos, diz que a segurança precisa aumentar, principalmente porque o vandalismo cria condições ruins para pessoas com mobilidade reduzida, caso dos idosos“Várias portas estão quebradas e com isso o risco de algum acidente é maior, já que ficam sempre abertas”, diz elaO industrial Sebastião Ferreira, de 72, diz que o vandalismo é comum“Se não acordarem a tempo, essas estações serão destruídas”, diz ele.
A prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, não quis dar mais detalhes do procedimento licitatório, informando apenas que o certame está em andamentoNo site da BHTrans estão disponíveis informações de outro edital, o pregão presencial 10/2014, que também prevê a contratação de uma empresa para fornecer vigilantes armados, que serão posicionados em unidades da BHTransDe acordo com o termo de referência do edital, serão 48 guardas particulares, sendo que as quatro estações de integração do Move (Pampulha, Vilarinho, Venda Nova e São Gabriel) serão contempladas, além das estações Barreiro e Diamante, ambas na Região do BarreiroO preço médio do contrato, segundo o edital, é de R$ 6,7 milhões