No último dia 10, os Guardas Municipais fizeram protesto por causa da precarização da frota de veículos e das más condições de trabalho“Estamos com sentimento de frustração, pois o que podemos perceber é um movimento contrário ao nacional, que é de fortalecimento das guardas”, relatou Pedro Ivo Bueno, presidente do SindGuardas-MG.
Ainda conforme Bueno, atualmente a Guarda Municipal é um “cabide de empregos”, pois mais de cem militares reformados trabalham na corporação“Depois da aprovação da Lei 13.022, que determina que os guardas não sejam reformados, observamos casos de ingerência na guarda”, contou.
As afirmações foram rebatidas pela assessoria de comunicação da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que salientou a falta de informação do SindGuardas-MG“O presidente desconhece a situação real da nossa guardaNão existe sucateamento da corporação, aliás todas as viaturas estão em perfeito estado de conservaçãoAtualmente apenas 11 militares estão junto ao efetivo para repassar aos guardas técnicas de segurança, para que posteriormente eles possam ocupar cargos de chefia”, informou
A prefeitura disse ainda que mais 48 veículos já foram licitados para atender às demandas da cidadeOutra reclamação feita pelo SindGuardas-MG, é a possibilidade de que os guardas atuem sem o uso de colete a prova de balas, devido a proximidade do vencimento do contrato com a empresa que faz o serviço“Isso vai impossibilitar o trabalho do nosso pessoal, pois coloca em risco a segurança de todos”, completou Pedro Ivo Bueno.
Mais uma vez a PBBH indicou a falta de informação do SindGuardas-MG e salientou que não há risco de que os guardas municipais trabalharem sem a proteçãoA assessoria informou que assim como as viaturas, medidas administrativas estão sendo tomadas para garantir os coletes à todos os profissionais.