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Estado de Minas

Sindicato denuncia retirada das viaturas da Guarda Municipal das ruas e prefeitura rebate

Presidente do SindGuardas-MG informou que corporação está sucateada e número de viaturas, que já era ruim, ficou insuficiente para atender a demanda. PBBH desmente a informação e alega que 87 veículo estão disponíveis


postado em 13/10/2014 14:52 / atualizado em 13/10/2014 16:16

Guardas Municipais apontam sucateamento da corporação em Belo Horizonte(foto: Maria Tereza Correia/EM)
Guardas Municipais apontam sucateamento da corporação em Belo Horizonte (foto: Maria Tereza Correia/EM)
O sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Minas Gerais (SindGuardas-MG) denunciou nesta segunda-feira que das 48 viaturas disponíveis para o trabalho de segurança municipal, 37 foram recolhidas por causa do fim do contrato com a empresa que presta o serviço. Porém, a afirmação foi desmentida pela prefeitura da Capital, que informou que atualmente existem 87 viaturas circulando na cidade, e que as escolas e centros de saúde não foram prejudicados.

No último dia 10, os Guardas Municipais fizeram protesto por causa da precarização da frota de veículos e das más condições de trabalho. “Estamos com sentimento de frustração, pois o que podemos perceber é um movimento contrário ao nacional, que é de fortalecimento das guardas”, relatou Pedro Ivo Bueno, presidente do SindGuardas-MG.

Ainda conforme Bueno, atualmente a Guarda Municipal é um “cabide de empregos”, pois mais de cem militares reformados trabalham na corporação. “Depois da aprovação da Lei 13.022, que determina que os guardas não sejam reformados, observamos casos de ingerência na guarda”, contou.

As afirmações foram rebatidas pela assessoria de comunicação da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que salientou a falta de informação do SindGuardas-MG. “O presidente desconhece a situação real da nossa guarda. Não existe sucateamento da corporação, aliás todas as viaturas estão em perfeito estado de conservação. Atualmente apenas 11 militares estão junto ao efetivo para repassar aos guardas técnicas de segurança, para que posteriormente eles possam ocupar cargos de chefia”, informou.

A prefeitura disse ainda que mais 48 veículos já foram licitados para atender às demandas da cidade. Outra reclamação feita pelo SindGuardas-MG, é a possibilidade de que os guardas atuem sem o uso de colete a prova de balas, devido a proximidade do vencimento do contrato com a empresa que faz o serviço. “Isso vai impossibilitar o trabalho do nosso pessoal, pois coloca em risco a segurança de todos”, completou Pedro Ivo Bueno.

Mais uma vez a PBBH indicou a falta de informação do SindGuardas-MG e salientou que não há risco de que os guardas municipais trabalharem sem a proteção. A assessoria informou que assim como as viaturas, medidas administrativas estão sendo tomadas para garantir os coletes à todos os profissionais.


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