Nesta terça, o prefeito de Formiga, Moacir Ribeiro, já havia assinado o decreto de calamidade pública. Em nota divulgada pela prefeitura, o mandatário lamentou a situação enfrentada pela cidade. “O nível da vazão de água nunca esteve tão baixo no Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). O momento é realmente de calamidade. É hora de unirmos forças para enfrentarmos essa situação. A administração municipal está fazendo todo o possível para minimizar os impactos da seca sobre a população de Formiga”, comentou o prefeito.
Em Caeté, a situação é parecida. Devido ao baixo volume dos mananciais que abastecem a cidade, a prefeitura determinou estado de emergência e restringiu a utilização dos recursos hídricos pelo prazo de 60 dias.
Junior Couto, de 30 anos, dono de uma borracharia em Formiga é a favor da decisão. “Infelizmente, a situação está muito crítica, então eu dou razão ao prefeito. No meu estabelecimento eu costumava lavar carros, mas a medida é necessária”, reconheceu o morador.
De acordo com o decreto na cidade do Centro-Oeste, em virtude do período de seca que atinge o município, a vazão do Rio Formiga tem caído drasticamente. O Saae tem conseguido captar apenas 98 litros por segundo de água, número considerado insuficiente para suprir as necessidades da população. O número estipulado para atender a demanda dos moradores é de 184 litros por segundo.
A população de Formiga enfrenta racionamento desde o mês de setembro e ações de conscientização da população estão sendo realizadas para evitar o desperdício. Segundo a prefeitura, fiscais do Saae vão controlar a ação da população para que ninguém lave carros na cidade..