O decreto foi estabelecido após reunião entre o prefeito Moacir Ribeiro, representantes da Secretaria Municipal de Educação e a Inspetora de ensino. De acordo com José Terra de Oliveira Junior, chefe de gabinete da prefeitura, é muito provável que as redes estaduais e particulares também paralisem as atividades. “A inspetora vai a Belo Horizonte para negociar com o governo, mas a situação é muito crítica. O caos se instalou na cidade, estamos passando por um momento terrível, e não há previsão de chuva”, lamentou José Terra.
Na última terça-feira, o prefeito já havia assinado o decreto de calamidade pública. Em nota divulgada pela prefeitura, o mandatário lamentou a situação enfrentada pela cidade. “O nível da vazão de água nunca esteve tão baixo no Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). O momento é realmente de calamidade.
De acordo com o decreto, em virtude do período de seca que atinge o município, a vazão do Rio Formiga tem caído drasticamente. O Saae tem conseguido captar apenas 98 litros por segundo de água, número considerado insuficiente para suprir as necessidades da população. O número estipulado para atender a demanda dos moradores é de 184 litros por segundo.
A população de Formiga enfrenta racionamento desde o mês de setembro e ações de conscientização da população estão sendo realizadas para evitar o desperdício. Segundo a prefeitura, fiscais do Saae vão controlar a ação da população para que não haja desperdício de água..