Após 10 dias de trabalho incessante, o Corpo de Bombeiros conseguiu extinguir o incêndio que atingia a vegetação no Parque Nacional da Serra do Cipó, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os três últimos focos, que persistiam em uma área fora da reserva ambiental, foram debelados no fim da tarde de segunda-feira. A chuva na madrugada desta terça-feira ajudou a fazer o rescaldo. Mesmo sem nenhuma queimada, ainda não há data definida para a reabertura. No entanto, a liberação deve ocorrer nos próximos dias.
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Os trabalhos de combate nessa segunda-feira continuaram em três focos na Área de Proteção Ambiental (APA) Morro da Pedreira, que circunda toda a área do Parque da Serra do Cipó.
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A área total queimada na reserva ambiental, segundo a Divisão de Monitoramento e Informações Ambientais, da Coordenação de Proteção do Instituto Chico Mendes (CGPRO-ICMBio), é de 7.505,68 hectares. O valor representa mais de 20% da área do Parque queimada. No interior da APA Morro da Pedreira foram 7.382,00 hectares queimados, nos municípios de Santana do Riacho e Morro do Pilar. “O número atual é este. Nos últimos três dias não foi possível fazer a leitura da imagem de satélite por causa do grande número de nuvens. Mas, não acredito que vai aumentar muito esse valor”, comentou o analista.
A preocupação, agora, é com a reabertura do parque. “Primeiro vamos esperar ter a certeza que o fogo não vai retornar. Toda a nossa estrutura de trabalho se volta para o combate aos incêndios.
Ao todo, participaram do combate uma equipe de 45 brigadistas do ICMBio, sendo 35 do Parque Nacional da Serra do Cipó e 10 do Parque Nacional da Serra da Canastra; 41 brigadistas do Ibama, 27 voluntários, que atuaram diretamente nas frentes de fogo e em atividades de apoio logístico, como distribuição de alimentos, água, equipamentos de proteção individual (EPI´s) e funções administrativas. “Agradecemos a todas as pessoas que participaram do combate conosco. Recebemos várias formas de apoio, como brigadistas e voluntários, além de doações de alimentos. Isso é muito estimulante”, disse o analista ambiental. .