A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas da explosão dentro da Cimed Medicamentos, em Pouso Alegre, Região Sul de Minas Gerais, que deixou 26 funcionários feridos. O estouro aconteceu em uma das estufas de secagem de comprimidos na manhã desta terça-feira. Todas as vítimas foram encaminhadas para o Hospital Samuel Libânio. Cinco pessoas seguem internadas em observação e outras três estão em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Os trabalhos na empresa continuaram normalmente. Apenas o galpão onde aconteceu o acidente foi interditado e parte dele deve ser liberado nesta quarta-feira.
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De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, 26 pessoas deram entrada no hospital. Destas, 18 receberam alta. A situação mais crítica é do funcionário Carlos Israel dos Santos Souza, de 23 anos, que teve 90% do corpo queimado. Ele segue na UTI e corre risco de morrer.
A explosão aconteceu no início da manhã desta terça-feira dentro do prédio de sólidos da empresa. O estouro aconteceu na estufa usada para secar medicamentos. O combate às chamas foi iniciado por brigadistas da fábrica, que conseguiram socorrer alguns funcionários e os levaram para fora do imóvel. Em seguida, receberam o reforço de militares do Corpo de Bombeiros. Conforme o capitão Ivan, do Corpo de Bombeiros, outros dois homens foram socorridos em estado grave. Um deles é Jalber Mendes das Chagas, de 40 anos, que sofreu ferimentos na cabeça.
Com o impacto da explosão, as paredes e o teto do imóvel foram danificados. Equipes da Polícia Civil e Defesa Civil estiveram no local e fizeram uma vistoria. De acordo com a assessoria de imprensa da Cimed Medicamentos, nenhum problema grave foi detectado no prédio, que será liberado nesta quarta-feira. Apenas uma pequena área será fechada por segurança.
Conforme o Corpo de Bombeiros, a unidade da Cimed em Pouso Alegre está regular. Ela tem projeto de prevenção de incêndios aprovado pela corporação, brigada de urgência e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).