Segundo a SES, Belo Horizonte apresentou seis casos suspeitos da doença. Destes, três foram descartados e outros três aguardam o resultado de exames. Também são analisados casos em Andradas, Coronel Fabriciano, Ibirité, Ipatinga, Lavras, Pitangui, Sobrália, e Varginha. Foram descartados, além da capital mineira, casos em Alfenas, Contagem, Itaúna, Mato Verde, Montes Claros, Santo Antônio do Monte, e Viçosa.
O primeiro caso da doença em Minas foi registrado em uma moradora de Matozinhos, de 48 anos. Ela começou a sentir os primeiros sintomas da doença em agosto deste ano. O outro diagnóstico foi de uma mulher de 34 anos que mora em Governador Valadares. Conforme a SES, provavelmente ela foi infectada durante uma viagem na Venezuela. Conforme a pasta, ela começou a sentir os sintomas em 8 de outubro.
Um dos vetores da chikungunya, a fêmea do mosquito Aedes aegypti, também é responsável pela transmissão da dengue, que este ano já matou mais de 40 pessoas em Minas. O outro vetor é o mosquito Aedes albopictus, comum em áreas rurais. O mosquito adquire o vírus ao picar uma pessoa infectada, durante o período de viremia, ou seja, um dia antes do aparecimento da febre até o quinto dia de doença, quando a pessoa ainda tem o vírus na corrente sanguínea.
Treinamento em Lavras
Médicos, enfermeiros e agentes de endemias de Lavras, cidade no Sul de Minas Gerais, começaram, nesta quarta-feira, a receber treinamento para lidar com a febre Chikungunya. O município possui um caso de morador que apresentou sintomas da doença. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) aguarda o resultado dos exames. Em Minas Gerais, dois casos já foram confirmados – um em Matozinhos, na Grande BH, e Governador Valadares, no Vale do Aço.
O treinamento de profissionais de saúde já aconteceu na capital mineira.
Na quinta-feira, a equipe da Vigilância Sanitária realizará uma nova reunião nos hospitais, na Unidade Regional de Pronto Atendimento (URPA) e com as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF’s). .