Como ocorre desde 2009, centenas de pessoas de várias partes da cidade, se reuniram ontem pela manhã no Parque Lagoa do Nado, no Bairro Itapoã, na Região Norte de Belo Horizonte, para participar do Projeto Alterosa no Parque, realizado pela TV Alterosa, em parceria com o Centro Universitário Una, em comemoração ao mês da criança.
Teve também oficina de pintura facial, que foi das mais concorridas, com dezenas de crianças na fila para ter as mãos, rostos e braços pintados. Entre elas, quem estava feliz com a intervenção era a garotinha Camila Moura Miranda, de 5 anos, que foi levada à festa pela mãe, Liane Souza de Moura Miranda, moradora do Bairro Jaqueline, na região de Venda Nova. “ Vim aqui a convite da minha chefe, lá no trabalho. Camila e eu estamos adorando, é a primeira vez que participo de um projeto como esse, e no ano que vem quero voltar de novo”, disse Liane, que é promotora de merchandising.
Duas outras oficinas concorridas, com as filas “dobrando quarteirões”, foram as de desenho de sobrancelhas e corte de cabelo. Que o diga o garoto Eduardo José, de 8, que estava na festa acompanhado dos pais. São moradores do Bairro Tupi. “Estou gostando de cortar o cabelo aqui, é uma coisa diferente, e vou contar para os meus amigos”, disse o menino. Quem o atendia era Vanilton Rodrigues, do Salão do Edilson, no Bairro Inconfidentes, que participava do projeto como voluntário.
Outro que entrou na fila, desta vez para medir a pressão arterial, foi o funcionário público José Rodrigues, morador lá mesmo, do Bairro Itapoã. “Normalmente minha pressão é boa, mas como há muitos meses não a meço, vou aproveitar a oportunidade, para ver se tudo está bem”, disse. A seu lado, acompanhado da namorada, também esperando a vez de ser atendido, se encontrava o estudante Harley Souza, de 19, morador do Bairro Planalto. “É a segunda vez na vida que vou medir minha pressão”, disse.
Preocupações com a saúde à parte, não faltaram ainda, no Alterosa no Parque, mais diversão para a meninada, como cama elástica, pula-pula, e tombo legal, sem falar das pipocas, cachorro-quente, algodão-doce e refrigerantes. Teve ainda oficina de educação ambiental e reciclagem; orientação sobre primeiros socorros; dicas de como organizar um currículo e ainda de como economizar energia e água que, aliás, estava sendo distribuída de graça pela Copasa. “Com essa seca que está aí, e com o preço que estão vendendo uma garrafinha de mineral, isso é prata e ouro, ainda mais num calor como esse,” disse bem-humorado o representante comercial Afonso Araújo, enquanto aguardava a vez de encher o copo.