Jornal Estado de Minas

Comissão dos Direitos Humanos aprova uso de nome social por travestis e transexuais

Proposta precisa do voto favorável de 21 vereadores em plenário, em dois turnos. Se aprovado pelo prefeito, instituições privadas de ensino, saúde, e prestadores de serviço também deverão se adequar

O projeto de Lei que determina que a Prefeitura de Belo Horizonte inclua o nome social de travestis e transexuais em todos os registros relativos aos serviços públicos, teve parecer favorável por unanimidade pela comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor no início deste semana.

A proposta é para que as fichas, cadastros, formulários e prontuários administrados pela PBBH comecem a incluir o nome social dos travestis nos registros.
Neste caso, as instituições privadas de ensino, saúde, e prestadores de serviço, como lazer e cultura também deverão fazer o uso do nome dos travestis e transexuais. De acordo com o projeto, o nome social é aquele que as pessoas se reconhecem pela identidade de gênero.

Antes de ser encaminhado para aprovação ou veto do prefeito, o Projeto de Lei, idealizado pelo vereador Pedro Patrus (PT), precisa do voto favorável de 21 vereadores em plenário, em dois turnos..