Os mandados de prisão começaram a ser cumpridos logo no início do dia em 35 cidades brasileiras. Em Minas Gerais, os alvos estavam em Belo Horizonte, Betim, na Grande BH, Lassance e Montes Claros no Norte, Governador Valadares, Região do Rio Doce, e Cabo Verde, no Sul do Estado
Em Montes Claros, um jovem foi preso. De acordo com a delegada Diana Calazans Mann, que coordenou as ações, as outras prisões aconteceram em Guaíra, Vitória, João Pessoa, São Luis do Maranhão, Porto Alegre, e Araraquara. “Um dos homens presos tinha uma coleção muito grande de imagens de pornografia infantil.
O cerco ao grupo começou a ser fechado há seis meses depois da prisão de um estelionatário em Uberlândia. “No computador dele ficou constatado um grupo da Internet que ele participava para compartilhar imagens de crianças. O homem cooperou de forma incipiente de nos deu alguns detalhes sobre a estrutura. A partir daí começamos a monitorar os indivíduos de todo o país e de fora do país”, explicou o delegado Carlos Henrique Cotta D'angelo.
Para tentar enganar a ação da polícia, os dados trafegados eram criptografados, os membros do grupo se sentiam à vontade para cometer os crimes, já que o administrador do aplicativo não poderia bloquear o conteúdo ilícito ou notificar as autoridades. Para o delegado, o crime trás preocupação com a situação das crianças. “ É o caso clássico que tanto nos preocupa. O cidadão acha que a troca de mensagens de pornografia infantil e o regozijo de uma criança pelo computador é mais brando. Mas, para que isso aconteça, uma criança foi constrangida. Além disso, a pessoa que participa desses grupos tem que ofertar coisas novas. Por isso, se vê compelida a produzir as imagens.