Jornal Estado de Minas

Operação da PBH e PM para fiscalizar hippies no Centro termina sem punição

A ação foi para fazer valer a portaria que delimita os locais onde hippies e artesãos poderão expor peças e objetos artesanais na capital mineira. Operação continua na quinta-feira

João Henrique do Vale
Ao todo, 60 fiscais e 70 policiais participaram da ação - Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press.

A operação da Prefeitura de Belo Horizonte e da Polícia Militar (PM) para fazer cumprir a portaria que delimita os locais onde hippies e artesãos poderão expor peças e objetos artesanais produzidos manualmente terminou sem apreensões ou multas nesta quarta-feira. Ao todo, 60 fiscais e 70 policiais participaram da ação.

As equipes foram separadas pelo Centro de Belo Horizonte e percorreram a Praça Sete e a rua dos Goitacases. Pela nova regra, a exposição das peças de artesanato poderá ser feita somente na Praça Rio Branco (Praça da Rodoviária) e na Rua dos Carijós, no quarteirão fechado entre a Avenida Amazonas e a Rua Espírito Santo. Assim, os expositores que hoje ocupam a Rua Rio de Janeiro deixaram o local.

Durante a ação, segundo a Secretaria de Regulação Urbana da Prefeitura de Belo Horizonte, não houve necessidade de recolhimento de materiais. Todos os expositores já deixaram o quarteirão da Rua Rio de Janeiro entre a Praça Sete e Tamoios. Alguns permaneceram no local sem expôr os produtos, e se mostraram indignados com a situação.


As ações vão continuar nesta quinta-feira. Caso haja desobediência dos hippies e artesãos, existe a possibilidade de apreensão do material e multa no valor de R$ 834,32. .