Conforme a secretária municipal de meio ambiente, Érika Curtiss dos Santos, o vazamento aconteceu durante a madrugada, depois que uma manilha da Hindalco vazou. “A empresa informou à prefeitura de Ouro Preto que a queda da bauxita no leito do rio se deu por causa de uma lavagem do minério, trabalho corriqueiro durante os processos de fabricação do alumínio”, disse.
Ainda segundo a secretaria de meio ambiente, a Hindalco recebeu o prazo de dois dias para apresentar um laudo sobre o acidente ambiental, mas as possíveis punições vão ficar a cargo da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam). “A população ficou muito assustada, pois a cor da água ficou muito avermelhada, passou a impressão de que havia sido totalmente contaminada”, completou Érika dos Santos.
Segundo a Semad, o núcleo de emergência ambiental foi comunicado pela Polícia Militar Ambiental de Ouro Preto. O primeiro laudo apontado por técnicos mostra que o impacto causado foi de pequeno porte, apesar da má impressão causada pela cor turva da água.
Durante a tarde desta quinta-feira, a Hindalco deverá monitorar quatro pontos do leito do Córrego do Funil e encaminhar ao final do dia um parecer à Secretaria de Estado de Meio Ambiente com o resultado. A Hindalco foi procurada pelo em.com.br, mas não foi encontrada para falar sobre o assunto..