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Estado de Minas

Preso homem apontado pela polícia como autor da morte de taxista em Santo Antônio do Amparo

Idoso de 92 anos saiu para trabalhar na terça-feira e não voltou mais. Segundo a Polícia Civil, Bruno Rodrigues matou para roubar e foi auxiliado por um adolescente de 14 anos


postado em 30/10/2014 15:30 / atualizado em 30/10/2014 16:41

Está preso o homem apontado pela Polícia Civil como o responsável pela morte do taxista de 92 anos, José Campideli, no início desta semana. O caso chocou a cidade de Santo Antônio do Amparo, Região Centro-Oeste de Minas, pela brutalidade usada por Bruno Rodrigues, 24 anos, e um adolescente de 14 anos que, de acordo com a investigação, mataram o idoso a socos e estrangulamento para roubar.

O delegado responsável pela investigação, Leandro de Prada Macedo, informou que o taxista saiu para trabalhar normalmente na terça-feira, sendo visto pela última vez às 16h, quando deixou o ponto de táxi para atender a um cliente. Depois disto, José Campideli não retornou mais para casa. Familiares e amigos entraram em contato com a polícia e também auxiliaram nas buscas.

“Começamos a fazer buscas pela cidade e um parente da vítima viu o carro circulando, mas em posse de outras pessoas. Ele nos relatou que ainda tentou perseguí-los, mas não conseguiu evitar a fuga. Com essas informações, já começamos a trabalhar com a possibilidade de encontrar o corpo do taxista”, relatou o delegado.

Após conversar com testemunhas e fazer rastreamento, os investigadores encontraram o veículo abandonado em uma estrada na Zona Rural do município. Depois que a equipe de perícia começou a fazer as análises técnicas, o alarme do carro disparou, motivando Bruno Rodrigues a chegar ao local. Ele foi preso em flagrante pela polícia e encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos.

“O Bruno nos contou várias versões, e claro, nenhuma nos convenceu. Ele caiu em contradição e por fim assumiu que planejou o roubo, mas que não tinha a intenção de matar ninguém. Por isso, pedimos a prisão preventiva até que o fim das investigações”, alertou o delegado.

Em posse de imagens de segurança do município e em conversas com algumas testemunhas, os investigadores chegaram a um adolescente de 14 anos, que teria participação com o caso e foi convidado a dar depoimento, acompanhado dos pais. Em sua fala, o menor assumiu participação com o crime e afirmou que ajudou Bruno a matar o taxista. Mas, por não ter sido pego e flagrante, ele foi liberado.

“Vamos pedir a prisão preventiva do autor e continuar investigando a morte. O próximo passo é ouvir familiares, amigos e pessoas próximas do taxista para encontrar novas informações. O que podemos dizer é que foi um crime bárbaro e precisamos ter calma para dar andamento ao trabalho investigativo”, completou o delegado.

De acordo com a Polícia Civil, o corpo de José Campideli foi encontrado na madrugada desta quinta-feira em uma área afastada do Centro de Santo Antônio do Amparo. Ele estava em uma vala e apresentava sinais de estrangulamento, hematomas e vários sinais de violência.


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