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Estado de Minas

Operação da PBH contra hippies e artesãos termina sem punição pelo segundo dia seguido

De acordo com a Secretaria de Regulação Urbana da Prefeitura de Belo Horizonte, nenhum hippie ou artesão descumpriu a medida


postado em 30/10/2014 18:55 / atualizado em 30/10/2014 19:07

Equipes da polícia militar e fiscais da PBH percorreram ruas e avenidas da capital(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Equipes da polícia militar e fiscais da PBH percorreram ruas e avenidas da capital (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Hippies e artesãos estão cumprindo a determinação da portaria da prefeitura publicada em 3 de outubro. Ela delimita os lugares onde poderão ser expostos e vendidos os materiais fabricados pelo grupo. Nesta quinta-feira, fiscais da Prefeitura de Belo Horizonte e a Polícia Militar (PM) deram continuidade nas ações no Centro da cidade. Porém, pelo segundo dia consecutivo, nenhuma apreensão de material foi realizada.

De acordo com a Secretaria de Regulação Urbana da Prefeitura de Belo Horizonte, nenhum hippie ou artesão descumpriu a medida. Pela nova regra, a exposição das peças de artesanato poderá ser feita somente na Praça Rio Branco (Praça da Rodoviária) e na Rua dos Carijós, no quarteirão fechado entre a Avenida Amazonas e a Rua Espírito Santo. Assim, os expositores que hoje ocupam a Rua Rio de Janeiro deixaram o local.

A iniciativa visa a conter a ação de camelôs, que vendem produtos industrializados espalhados entre os artesãos, e regular a liminar que permite a venda de artesanato nas ruas, segundo anunciou na época o Executivo municipal. As ações de fiscalização vão continuar. Caso haja desobediência dos hippies e artesãos, existe a possibilidade de apreensão do material e multa no valor de R$ 834,32.

Nessa quarta-feira, muitos vendedores reclamaram. Proibido de tirar das sacolas pulseiras, colares, brincos e outros tipos de artesanato para vender na Rio de Janeiro, um grupo de hippies permaneceu sentado em um dos quarteirões fechados. Um deles carregava uma placa pedindo ajuda financeira, já que eles não podem trabalhar. Para Eneas Henrique, de 39 anos, há 23 trabalhando na Praça Sete, parte da história da Rio de Janeiro foi construída pelos hippies e é covardia tirá-los de lá. “Vamos lutar até o fim. Esperamos contar com a ajuda das pessoas para reverter isso na Justiça.”


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