O advogado do engenheiro, Leonardo Marinho, disse que seu cliente explicou em detalhes como realizou os cálculos encomendados pela Consol Engenheiros e Consultores, responsável pelo projeto. “O delegado se demonstrou conhecedor das questões técnicas que norteiam o laudo da perícia. Meu cliente não contesta as conclusões do laudo, mas discorda de alguma variáveis, que ele entende serem essenciais para se chegar aos resultados”.
Marinho foi cauteloso com relação a um pedido de perícia complementar. “Apresentamos nossos argumentos e o delegado precisa de tempo para analisá-los. Não é o momento de se contestar o laudo. Pode ser que, havendo divergências em relação ao ponto de vista de meu cliente, seja na conclusão do inquérito ou na fase processual, a defesa então pode solicitar um complemento de perícia”.
A queda da alça sul do Batalha dos Guararapes, em 3 de julho, deixou duas pessoas mortas, 23 feridas e fechou o trânsito na Avenida Pedro I por mais de 60 dias. Depois de constatado que o enfraquecimento da estrutura de concreto causou o desabamento na retirada do escoramento, decidiu-se pela demolição da alça norte, ocorrida entre 14 de setembro. A avenida teve o tráfego totalmente liberado em 29 de setembro..