As investigações da Polícia Civil sobre a morte do taxista José Campideli, de 92 anos, continuam. Nesta quarta-feira, foi cumprido um mandado de prisão temporária em nome de Luciano Andrade, o “Juca Tigre”, apontado pelo autor do crime como o mandante e idealizador do assassinato. O caso, registrado no mês passado, chocou os moradores de Santo Antônio do Amparo, Região Centro-Oeste de Minas Gerais.
O delegado responsável pela investigação, Leandro de Prada Macedo, informou que o taxista saiu para trabalhar normalmente, sendo visto pela última vez às 16h, quando deixou o ponto de táxi para atender a um cliente. Depois disto, José Campideli não retornou mais para casa. Familiares e amigos entraram em contato com a polícia e também auxiliaram nas buscas.
Após conversar com testemunhas e fazer rastreamento, os investigadores encontraram o veículo abandonado em uma estrada na Zona Rural do município. Depois que a equipe de perícia começou a fazer as análises técnicas, o alarme do carro disparou, motivando Bruno Rodrigues a chegar ao local. Ele foi preso em flagrante pela polícia e encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. Ele não convenceu os investigadores e foi preso preventivamente.
Em posse de imagens de segurança do município e em conversas com algumas testemunhas, os investigadores chegaram a um adolescente de 14 anos, que teria participação com o caso e foi convidado a dar depoimento, acompanhado dos pais. Em sua fala, o menor assumiu participação com o crime e afirmou que ajudou Bruno a matar o taxista. Mas, por não ter sido pego e flagrante, ele foi liberado.
Segundo a Polícia Civil, Luciano de Andrade foi preso em casa, na cidade de Campo Belo, Região Centro-Oeste de Minas e encaminhado para o presídio de Lavras. Os investigadores chegaram até ele depois que seu nome foi citado como o mandante do crime durante depoimentos de Bruno Rodrigues. A investigação segue em andamento e existe a possibilidade de que o crime tenha sido feito por causa de brigas por terras da região.