Nova Lima é a cidade com o melhor quadro socioeconômico de Minas Gerais, de acordo com índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Patos de Minas, Santa Rita do Sapucaí, Varginha e Pouso Alegre lideram a lista dos cinco municípios com as melhores avaliações. O balanço deste ano avalia as estatísticas de 2011, contemplando os aspectos emprego e renda, educação e saúde. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.
Belo Horizonte apareceu na 22ª posição estadual e 220º nacional, com IFDM de 0,8173 pontos. Na comparação com 2010, a capital mineira avançou 1%, devido às altas de 2,3% em saúde, 2,1% em educação e recuo de 1,2% em emprego e renda. Com os resultados, BH subiu da 7ª para a 6ª posição no ranking das capitais brasileiras.
O resultado mostra que os municípios mineiros apresentaram um quadro socioeconômico melhor do que a maioria do Brasil em 2011. Das 853 cidades, 602 (70,6%) registraram IFDM moderado ou alto (pontuação superior a 0,6 pontos), frente a 60,7% observados em nível nacional. Além disso, 50 municípios mineiros ficaram entre os 500 maiores IFDMs do país, com cinco deles no Top 100 nacional. Entretanto, Minas Gerais ficou com 22 municípios entre os 500 menores IFDMs do Brasil, evidenciando a disparidade de realidades dentro do próprio estado.
O IFDM foi criado em 2008, a partir da necessidade de monitorar o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros. No quesito Emprego e Renda, a pesquisa contempla geração de emprego formal, absorção da mão de obra local, geração de renda formal, salários médios do emprego formal e desigualdade.
No aspecto Educação, o índice avalia matrículas na educação infantil, abandono do ensino fundamental, distorção idade-série no ensino fundamental, docentes com ensino superior no ensino fundamental, média de aula diárias no ensino fundamental e resultado do IDEB (Índice de desenvolvimento da Educação Básica) no ensino fundamental. No quadro de Saúde foram avaliados números de consultas pré-natal, óbitos por causas mal-definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e internação sensível à atenção básica.