Imagine conhecer a Belo Horizonte de 1911, andar de bondinho, de carruagem, visitar edifícios antigos, descobrir as primeiras lojas e indústrias da capital.
Segundo o coordenador do programa, Guilherme Avelar, a intenção do novo projeto é criar um ambiente lúdico, unindo arte e tecnologia, a fim de despertar nas pessoas a consciência sobre a importância de conservação e da preservação da arquitetura histórica da cidade. O diretor de arte do projeto, Rafael Guimarães, explica que o grande desafio foi recriar a cidade a partir de informações documentais tão diversas. “Fomos trabalhando por etapas. Inicialmente, tivemos acseso a fotografias de época, por meio de parcerias com o Arquivo Público Mineiro, o Arquivo da Cidade, o Museu Histórico Abílio Barreto e outras instituições”, completou.
O aplicativo recriou a Praça da Estação, que era a porta de entrada da cidade, a Praça da República, na subida da Rua da Bahia, onde se instalaram a Faculdade de Direito e a Câmara de Deputados, e a Praça da Liberdade, ainda com ares de cidade do interior, onde o visitante poderá conhecer algumas lideranças políticas da época.
Por enquanto, a ferramenta só estará disponível para instalação e navegação em computadores domésticos, na plataforma Windows.
Para baixar o aplicativo, basta acessar o site da Câmara de BH, a partir de quinta-feira.