Pancadas isoladas de chuva, com ventos de até 70 quilômetros por hora, têm causado danos em cidades mineiras.
De acordo com o meteorologista Ruibran dos Reis, do Instituto ClimaTempo, o registro de chuvas fortes em determinadas cidades se deve os núcleos de convergência. Nuvens características causam pancadas rápidas, com granizo e rajadas de vento. Ruibran explica que nessas situações o volume pluviométrico não é intenso. “Só em dezembro devemos ter chuvas contínuas.”
Ontem, moradores de São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central, contabilizavam os estragos que um desses fenômenos provocou na segunda-feira. Houve queda de árvores e telhados foram arrancados e jogados a longa distância.
Em Patos de Minas, a ventania de ontem foi menor do que na segunda-feira, mas ainda assim deixou um rastro de estragos. Uma paineira de grande porte caiu na Avenida Paranaíba e esmagou um veículo. O Corsa, recém-adquirido por uma mulher, foi destruído pelo tronco da árvore. Um poste também foi atingido e danificou a rede elétrica.
Por sorte não houve feridos, mas semáforos na região ficaram desativados e policiais foram deslocados para controlar o trânsito. Os galhos da árvore de grande porte também danificaram o teto do prédio da sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/MG). Várias pessoas foram ao local acompanhar os trabalhos de retirada da árvore pelo Corpo de Bombeiros..