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Estado de Minas

Avenida Pedro I é liberada depois de domingo de interdição para testes de carga

A carga de 144 mil quilos foi colocada sobre o Viaduto Montese, que liga os bairros Santa Branca e Itapoã, com o objetivo de testar a estrutura do elevado


postado em 17/11/2014 07:09 / atualizado em 17/11/2014 07:14

Seis caminhões cheios de areia, com um total de 144 toneladas, testaram a capacidade da obra (foto: Euler Junior/EM/D.A Press. )
Seis caminhões cheios de areia, com um total de 144 toneladas, testaram a capacidade da obra (foto: Euler Junior/EM/D.A Press. )

A Avenida Dom Pedro I está liberada nesta segunda-feira, depois de um domingo de interdição para testes de carga no Viaduto Montese, que liga os bairros Santa Branca e Itapoã, na Região da Pampulha. Seis caminhões carregados com areia, pesando 24 toneladas cada um foram usados no teste. A carga de 144 mil quilos foi colocada com o objetivo de testar a estrutura do elevado antes da abertura ao tráfego de veículos. A Prefeitura de BH prometeu informar nesta segunda-feira o resultado das análises feitas, mas não adiantou uma data para inaugurar o viaduto. Mês passado, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura havia marcado a liberação da estrutura para a primeira semana deste mês.

Em fevereiro deste ano, o elevado foi interditado depois de verificado um deslocamento lateral de 27 centímetros na estrutura. Desde então, nada foi informado sobre novos problemas e a indefinição já dura mais de nove meses. O Viaduto Monte Castelo, que fica próximo ao Montese, vem recebendo o trânsito em mão dupla, garantindo a travessia da Pedro I nos dois sentidos. Em julho, quando uma das alças do Viaduto Batalha dos Guararapes desabou, matando duas pessoas e ferindo outras 23, o prefeito Marcio Lacerda prometeu que, antes de abrir o Montese, a PBH faria testes de carga.

No domingo, os trabalhos começaram cedo, segundo a assessoria da PBH. Um a um, os seis caminhões basculantes cheios de areia foram posicionados sobre o elevado. Frequentador do Bairro Santa Branca, o administrador Túlio Pedrosa Gomes, de 27 anos, achou estranha a forma como a prefeitura resolveu testar o viaduto. “Imagina a sensação do motorista do sexto caminhão... E se o viaduto cai no momento que ele está entrando?”, indagou.

Segundo a assessoria da PBH, o peso somado dos seis veículos usados no teste é maior do que aquele ao qual o viaduto será submetido durante a operação normal do trânsito. Um andaime foi montado em frente ao elevado para posicionar um equipamento de medição das posições. De 30 em 30 minutos, os dados eram colhidos para análise dos técnicos responsáveis. A obra é de responsabilidade da empresa Cowan, a mesma que construiu o Batalha dos Guararapes.

Se o resultado dos testes indicar que não há problemas estruturais, o trânsito deve ser aberto nos próximos dias. Antes, porém, são necessárias adequações viárias em ruas do entorno. A rua lateral ao viaduto, do lado do Bairro Santa Branca, também precisa de ajustes. A obra na adutora da Copasa que era mencionada em todos os comunicados da PBH como um dos motivos que travavam a liberação já está concluída. Os postes de iluminação também já estão posicionados no elevado.

FILAS Para viabilizar o teste de carga, o trânsito foi fechado na Pedro I e desviado para os bairros Santa Branca e Itapoã, o que causou retenção, devido ao afunilamento. Ônibus articulados do Move tiveram que fazer o mesmo trajeto dos carros pequenos. No sentido Venda Nova, a retenção no trânsito, que foi desviado para a Rua Sãozinha Baggio Coutinho, chegou até a barragem da Pampulha. Em direção ao Centro, o tráfego teve retenções a partir da Rua João Samaha, mas não foram registradas grandes filas.

(Com informações de Luana Cruz)


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