A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, em conjunto com o Ministério Público e o INSS, a Operação Curinga, cujo objetivo é desarticular uma quadrilha especializada em crimes contra a Previdência Social no Norte de Minas Gerais.
Segundo as investigações, as estruturas do município de Monte Azul, do sindicato e da agência do INSS em Espinosa, foram utilizadas pelos investigados como o fim de captarem, de forma ilícita, o sufrágio. Benefícios previdenciários, materiais de construção, canos, combustível e dentaduras eram fornecidos aos eleitores em troca de votos.
Ao todo, a operação cumpre 39 mandados judiciais, sendo 14 de busca e apreensão, 19 de condução coercitiva e seis de sequestro de bens nas cidades de Montes Claros, Monte Azul e Espinosa.
Os acusados responderão por crime contra a administração pública, estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas poderão ultrapassar 20 anos.