O diretor do Instituto de Criminalística (IC) de Belo Horizonte, Marco Antônio Fonseca Paiva, admitiu ontem uma série de irregularidades na unidade que administra. Para ele, já era de se esperar a pane elétrica do último fim de semana que estragou um freezer que armazenava 230 materiais preservados no laboratório de biologia para exames de DNA. Cada caso pode ter mais de uma amostra, algumas armazenadas desde 2008. São amostras de tecidos, ossadas e materiais de crimes sexuais, de identificação de pessoas desaparecidas e de mortos desconhecidos, dos quais a polícia espera o confronto com materiais biológicos de parentes ou de suspeitos.
Marco Antônio disse ter encaminhado mais de 30 comunicações à cúpula da Polícia Civil alertando sobre os problemas na rede elétrica do IC. Ele disse ter pedido, em 2 de julho, ajustes na fiação. Somente ontem, o disjuntor do freezer foi trocado. “O laboratório é uma antiga fábrica de cigarros que vem sendo adaptada há 20 anos.” Um perito e um técnico patologista começaram a separar o material afetado. As amostras deterioradas e incapacitadas para exames serão descartadas, depois de processo jurídico.
Marco Antônio disse ter encaminhado mais de 30 comunicações à cúpula da Polícia Civil alertando sobre os problemas na rede elétrica do IC. Ele disse ter pedido, em 2 de julho, ajustes na fiação. Somente ontem, o disjuntor do freezer foi trocado. “O laboratório é uma antiga fábrica de cigarros que vem sendo adaptada há 20 anos.” Um perito e um técnico patologista começaram a separar o material afetado. As amostras deterioradas e incapacitadas para exames serão descartadas, depois de processo jurídico.