"O que eu quero fazer antes de morrer?". Com esta pergunta, os cemitérios Parque Renascer, Bosque da Esperança e Funeral House lançam neste mês de novembro a campanha “Valorização da vida – falar na morte para pensar na vida”. O objetivo é levar o público a dedicar alguns minutos para pensar sobre a vida que está vivendo e refletir sobre os próprios sonhos. A iniciativa é inspirada na história da artista americana Candy Chang, que depois de perder um ente querido, em 2011, decidiu transformar o muro de uma casa abandonada em um lugar de expressão sobre a vida e a morte.
Nesta sexta-feira, monitores vestidos de anjos estarão na Avenida Afonso Pena, em frente a Igreja São José, das 15h às 18h, para colher os desejos das pessoas. O texto deverá ser escrito em borboletas de papel, que serão distribuídas pelo grupo. Segundo a coordenação da campanha, a borboleta simboliza a alma e o desejo de mudança. No sábado, os monitores estarão na Região da Savassi, das 11h às 13h.
Idealizada pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil, a campanha teve início do dia de Finados e em duas semanas atingiu mais de 5 mil pessoas. Os pedidos variam entre adquirir bens materiais (comprar uma casa, trocar de carro, fazer uma viagem), bens sentimentais (ver os filhos crescerem com saúde, voltar para a esposa, ficar mais tempo com a família, ser feliz) e outros mais específicos, como ver o time vencer um campeonato, ganhar a loteria e ficar rico.
No dia 29 de novembro todas as borboletas serão amarradas por fitas em balões a gás e serão soltas na Praça Tiradentes, às 11h.
Before I die
Em 2011, a artista americana Candy Change perdeu um ente querido e decidiu transformar o muro de uma casa abandonada em um lugar de expressão sobre vida e morte. Ao escrever "Antes de morrer eu quero", ela deixou espaço para as pessoas responderem. Milhares se manifestaram e a iniciativa inspirou a campanha "Before I die", com repercussão em mais de 70 países.