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Estado de Minas

Mineradora diz ter encontrado corpo de desaparecido em rompimento de barragem

Equipe que trabalhava no local do acidente detectou indícios do que seria o corpo de Adilson Aparecido Batista, de 44 anos. O Corpo de Bombeiros está no local para o resgate


postado em 20/11/2014 18:05 / atualizado em 20/11/2014 19:18

(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)

Funcionários da Herculano Mineração, em Itabirito, na Região Central de Minas, acionaram o Corpo de Bombeiros na tarde desta quinta-feira dizendo que haviam encontrado o corpo do operário da empresa desaparecido desde setembro deste ano, depois de um deslizamento de terra. Uma viatura foi enviada ao local. De acordo com os militares, ainda não há informações sobre o caso, mas a corporação acredita que o corpo seja mesmo o de Adilson Aparecido Batista, que tinha 44 anos. O resgate será feito pelos bombeiros, mas só a perícia poderá comprovar a identidade da vítima.

A mineradora informou que uma equipe trabalhava no local do acidente por volta das 17h, quando detectou indícios do que seria o corpo de Batista. A empresa estava autorizada, desde setembro, a executar um plano de segurança e monitoramento que visa retirar parte do minério deixada no acidente.

O deslizamento de terra que vitimou Batista e outros dois operários aconteceu na manhã do dia 10 de setembro. Os corpos do topógrafo Reinaldo da Costa Melo e do motorista de caminhão Cristiano Fernandes da Silva foram encontrados, mas o do operador de retroescavadeira ficou desaparecido em meio ao rejeito de minério. Quinze dias depois do acidente o Corpo de Bombeiros encerrou as buscas.

(foto: Reprodução/Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
(foto: Reprodução/Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
No último dia 5, a delegada que investiga o caso pediu mais prazo para concluir o inquérito. Segundo a Polícia Civil, a perícia que vai apontar as causas do rompimento da barragem ainda não está pronta. A Justiça autorizou dilação do prazo por mais 30 dias, contando a partir de 24 de outubro.

No fim de setembro, a mineradora contratou uma empresa para fazer um estudo preliminar apontando as causas do deslizamento. O laudo, que não é oficial, apontou que canais subterrâneos originários de um fenômeno geológico raro, conhecido como "inversão de relevo", podem ter levado ao rompimento da barragem.

Com informações de Luana Cruz


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