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Estado de Minas

Polícia Civil investiga situação de Porsche apreendido em blitz na Savassi

Motorista disse que pagou despachante para providenciar a placa. Polícia abriu inquérito para apurar se houve erro da fábrica ou do profissional contratado na confecção do item


postado em 21/11/2014 11:42

(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/DA Press)


A Polícia Civil está investigando a situação do Porsche que foi apreendido durante uma operação da Polícia Militar na Região da Savassi na tarde de quinta-feira. O veículo de luxo, avaliado em R$ 330 mil, foi abordado durante uma operação e estava com as placas de um Corsa, registrado em São Paulo.

A descoberta aconteceu durante ação conjunta do Batalhão de Trânsito e da 4ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar. Os policiais suspeitaram da ação do motorista, de 44 anos, que passava pelo cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo. Os militares mandaram o condutor parar o carro e constataram que a identificação do veículo estava adulterada. A placa correta do Porsche é EQO-9853, mas ela foi modificada para EQQ-9853, referente ao Corsa paulista. A semelhança entre as letras chamou a atenção da polícia.

De acordo com a assessoria de imprensa do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), o Porsche é do ano 2010 e foi adquirido na capital mineira. Toda a documentação do carro referente à placa original (EQO) está correta. Nenhuma multa constava no sistema, mas a autuação só é registrada depois que o motorista é notificado.

Conforme o departamento, a delegada Sandra Figueiredo, que ouviu o motorista, não acredita que ele tenha agido de má-fé. Em depoimento, ele disse que pagou um despachante para fazer a placa. Assim, a polícia abriu um inquérito para descobrir se o EQQ foi um erro da fábrica de placas ou do despachante.

Outra medida que será tomada pelos investigadores é entrar em contato com o Detran de São Paulo para verificar se existe alguma multa para a placa EQQ-9853 e explicar que, caso haja alguma autuação em Minas, ela pode não ter sido cometida pelo condutor do Corsa. O veículo continua apreendido e só será liberado com a placa verdadeira.


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