A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) está concluindo estudos sobre a ampliação do sistema de coleta seletiva e reciclagem do lixo em Belo Horizonte. Os resultados serão apresentados no ano que vem, mas, por enquanto, já está definido que os locais de entrega voluntária (LEVs), espalhados por 87 endereços da cidade, passarão por modificações. A divisão atual entre plástico, papel, metal e vidro dará lugar a um contêiner único para três desses materiais, porque a maioria da população já deposita sem a divisão. A destinação separada será mantida apenas para o vidro, por questões de segurança. Segundo o superintendente da SLU, Vítor Valverde, há a possibilidade de ser instalado nos pontos outro contêiner, exclusivo para não recicláveis. O objetivo é resolver o problema do acúmulo de lixo da coleta domiciliar comum ao lado dos LEVs.
“Teremos um novo modelo. Vamos aumentar a quantidade e melhorar a distribuição desses pontos”, diz Valverde. Ele explica que a identidade visual dos recipientes usados para acondicionar o lixo vai mudar, assim como a capacidade.
Em toda a capital são 87 pontos, com 273 contêineres. A nova quantidade ainda não foi anunciada, mas já está definido que os pontos serão ampliados. A redistribuição tem o objetivo de aumentar a área de cobertura, que, segundo a SLU, é de um raio de 1 quilômetro. Sobre a coleta seletiva feita porta a porta, que hoje engloba 34 bairros, os estudos sobre possíveis ampliações só serão apresentados em 2015.
DOMICÍLIOS “Estamos fazendo um replanejamento de rotas e custos”, afirma Valverde. Somando o que é recolhido nos pontos de entrega voluntário e nos cerca de 120 mil domicílios dos 34 bairros, a SLU entrega uma média de 20 toneladas por dia a sete cooperativas de catadores. Eles separam o material e destinam os resíduos para as empresas que fazem a reciclagem.
Sobre a instalação de contêiner exclusivo para o lixo não reciclável nos mesmo lugares que recebem resíduos recicláveis, ainda não foi batido o martelo. Essa é uma das alternativas apresentadas para minimizar o quadro de amontoados de lixo em lugares impróprios. “Isso virou problema crônico. O que está sendo discutido é se a opção de combater isso é com contêiner para não reciclável”, completa Valverde. .