De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista do coletivo disse que seguia pela Avenida Pedro II em direção ao Centro pela faixa da direita. Ele transportava torcedores, a maioria atleticanos, que subiram no teto do veículo para comemorar. O condutor disse que parou o veículo e pediu que eles descessem para prosseguir a viagem. Ao passar pela Rua Mariana, os passageiros gritaram para ele parar porque alguém havia caído. Alguns passageiros desembarcaram e levaram o ferido para dentro do ônibus. Até então, o motorista não sabia o que havia acontecido com o passageiro.
Conforme PM, o motorista disse ter entrado em um acordo com os passageiros para levar a vítima ao Hospital João XXIII. Somente ao passar pelo viaduto da Avenida Pedro II ele viu que as janelas de emergência estavam quebradas e ouviu passageiros comentarem que a vítima estava tentando subir no teto do coletivo passando pela janela quando bateu a cabeça em uma árvore. No caminho para o hospital, o motorista lembrou que estava nas proximidades da 6ª Companhia da PM e parou no local para pedir apoio.
O passageiro identificado como Diogo Frederico Santos da Silva, morreu no local. O motorista realizou o teste do bafômetro, que não constatou embriaguez. Ele foi conduzido à delegacia do Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG) para prestar esclarecimentos. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com a assessoria de imprensa do Detran, o motorista deu sua versão do acidente e reforçou que não sabe se Diogo estava dentro do coletivo ou na parte de cima surfando. Ele acredita que a vítima estava tentando sair para subir no veículo quando colidiu com a árvore. Após o depoimento, o profissional foi liberado. .