As chuvas fortes e contínuas devem dar uma trégua neste fim de semana em parte do estado, segundo previsão do meteorologista Ruibran dos Reis, do ClimaTempo.

Somente no Norte e Nordeste (vales Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce) de Minas, a massa fria que está se dissipando em direção ao Sul da Bahia ainda vai provocar precipitações prolongadas. Já dezembro começa com chuvas contínuas, conforme o meteorologista, com expectativa de que supere a média histórica para o período.

Ruibran explica que neste mês o volume de chuvas esteve abaixo da média para o período na maioria das regiões. Na área Central, em que está a Grande BH, choveu cerca de 172 milímetros por hora, o que representa 75% do volume esperado de 230 mm/h. “Em dezembro, há expectativa de muita chuva, superando em 30% a média para o período. Na quinta-feira, uma nova frente fria chega ao estado e volta a chover forte nas regiões Central, Sul, Zona da Mata, Campo das Vertentes e Triângulo. Nos próximos dias, nessas áreas, teremos pancadas isoladas, no fim da tarde e começo da noite”, previu.

As cidades de Passos e Poços de Caldas, no Sul de Minas, foram castigadas pela chuva entre a noite da quarta-feira e a madrugada de ontem. Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados para atender alagamentos, danos em imóveis e quedas de árvores. Não houve feridos. Ontem foi dia de limpeza das vias atingidas.

Em Passos, o Córrego São Francisco saiu do leito e inundou para da área central, principalmente, próximo à rodoviária. Um muro de 25 metros de comprimento por dois de altura caiu sobre um Gol estacionado na Rua Boiadeiros, no Bairro Da Penha.

Vítimas Ontem, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec) confirmou a primeira morte registradano período chuvoso 2014/2015. A vítima é um homem que foi atingido por um raio em outubro em Santo Antônio do Monte, Centro-Oeste mineiro. De acordo com o boletim da Defesa Civil, William Carvalho, de 44 anos, morreu em 20 de outubro. Testemunhas disseram que ele trabalhava em uma fazenda no povoado de São José das Rosas, na zona rural da cidade, quando foi atingido pela descarga elétrica. À época, a Cedec não incluiu a morte no balanço de ocorrências porque aguardava o resultado do laudo atestando a causa da morte.

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