Para as mulheres mineiras, a pesquisa mostra que elas podem viver em média quatro anos a mais, atingindo 79,4 anos. Entre os homens, o número cai, mas ainda assim supera a média nacional para a população masculina (71,6), atingindo 73 anos e 5 meses.
De todas as unidades da federação, Santa Catarina é o estado que tem a população mais longeva, com 78,1 anos. Lá, mulheres têm esperança de vida de 81,4 anos e homens de 74,7. Em seguida, estão os estados do Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul. Na última colocação está o Maranhão, onde também foi observada a maior taxa de mortalidade infantil – 24,7 por mil nascidos vivos.
A diferença entre a expectativa de vida de homens e mulheres pode ser explicada, segundo o instituto, desde o instante do nascimento.
Em 30 anos, a expectativa de vida no Brasil cresceu 12,4 anos. Em 1980, a esperança ao nascer para ambos os sexos era de 62,5 anos. A mortalidade dos jovens brasileiros também diminuiu nesse período, mas de forma diferente entre os sexos. Em 1980, de cada mil jovens do sexo masculino que atingissem os 15 anos, aproximadamente 23 não completariam os 25 anos.
Em 2013, essa proporção foi de 22 por mil, um declínio de 7,5% no período. Já para as mulheres, o declínio foi de 56,5%: em 1980, de cada mil jovens de 15 anos, aproximadamente 12 não completariam os 25 anos; em 2013, a proporção foi de cinco óbitos para cada mil.
O estudo, realizado anualmente pelo IBGE, permite que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira e são usados pela Previdência Social para calcular o valor da aposentadoria. O aumento do índice significa ainda que o brasileiro deverá ter que trabalhar mais para manter valor do benefício, já que o sistema depende das contribuições de quem está na ativa para bancar quem saiu do mercado. .