Imagens das câmeras de segurança de uma concessionária da marca Mitsubishi são a principal pista para que a polícia tente apurar o roubo de 15 veículos de luxo da marca, todos zero quilômetros, levados do pátio da empresa, com prejuízo que se aproxima de R$ 1,5 milhão. Os criminosos invadiram no começo da madrugada de ontem uma área que funciona como estoque da loja, na Rua Deputado Milton Sales, no Bairro São Bento, Centro-Sul de Belo Horizonte. Além de levar os automóveis, eles danificaram outros quatro e roubaram peças. Até o começo da noite de ontem haviam sido recuperados três veículos.
Um dos sócios-proprietários contou aos policiais militares que imagens das câmeras do pátio e de empresas vizinhas revelam que o ataque ocorreu a partir da 0h15, quando foi levado o primeiro veículo. Depois de 20 minutos, vários homens entraram no local e levaram mais 14 automóveis, saindo em comboio. Os responsáveis pela empresa foram procurados, mas não atenderam a reportagem.
No boletim de ocorrência da Polícia Militar, entregue na 1ª Delegacia Regional Sul, constam o roubo de quatro caminhonetes Mitsubishi L-200 – algumas modelos de luxo –, quatro carros ASX, seis peruas tipo SUV Pajero e um automóvel Mitsubishi Lancer. Segundo a PM, foram recuperadas uma L-200 e duas Pajeros, mas ninguém foi preso.
O delegado de plantão Henrique Canedo recebeu o boletim de ocorrência da PM, que será encaminhado hoje à Delegacia Especializada de Furto e Roubo de Veículos, responsável pelas apurações. A polícia foi acionada pelo diretor-administrativo da concessionária, por volta das 8h, quando o crime foi descoberto pelos funcionários que chegavam para trabalhar.
O executivo relatou aos militares que os criminosos danificaram quatro veículos.
Pelos primeiros levantamentos, os bandidos pularam o muro do pátio e conseguiram arrombar um contêiner onde estavam as chaves dos veículos novos. Em seguida, estouraram dois cadeados do portão principal. A polícia não informou se havia vigias no local. Com base no valor de mercado, a soma dos veículos chega a R$ 1,3 milhão. Não há informações de que os automóveis estivessem cobertos por seguro..