O plano foi estruturado em quatro eixos: convivência escolar, segurança do ambiente escolar, ocorrências graves, intersetorialidade/gestão democrática. Entre diversas ações, estão previstos a instalação de câmeras nas escolas e o treinamento dos guardas municipais para lidar nos ambientes escolares. Na parte da formação, estão previstos cursos relacionados aos direitos humanos, multiculturalismo e cultura de paz. Cada escola também irá elaborar um plano de convivência escolar.
A diretora da Escola Municipal Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu, no bairro Ribeiro de Abreu, na Região Norte, Juliana Tófani de Sousa, destacou a situação de vulnerabilidade na comunidade de onde vem grande parte dos seus 520 alunos, com idades entre 6 e 12 anos. “Estamos situados em um bairro com índice alto de vulnerabilidade e nós temos adolescentes que passam por questões sérias em relação à droga e ao tráfico. Trabalhamos muito para que tenham convivência sadia.
A diretora considera que o trabalho feito tem contribuído para que a violência não se instale na escola e fato de os alunos serem criança também ajuda na manutenção de uma cultura de paz. No entanto, lembra que é preciso reforçar medidas para permitir que as famílias participem das atividades escolares. “É preciso segurança da família para participar das atividades que a escola promove. Não conseguimos, por exemplo, realizar atividades à noite.”.