O Departamento de Investigação Antidrogas da Polícia Civil, coordenada pela Delegada Verlaine Adrione, investigava o grupo há quase dois anos. A quadrilha comercializava anabolizantes e diversos medicamentos de venda restrita e de venda proibida, inclusive emagrecedores.
O chefe do Departamento de Investigação Anti-drogas, Marcio Lobato, explicou como o grupo funcionava. “A quadrilha tinha sites na internet, eram três sites. Eles anunciavam diversos produtos, como alguns suplementos alimentares e principalmente hormônios proibidos, que nós chamamos popularmente de bomba e eles vendiam isso pela internet”, afirmou.
Foram detidos o chefe do grupo, o responsável pela operação e manutenção do site, dois integrantes que emprestavam seus nomes para a realização de toda a movimentação financeira da quadrilha e uma mulher encarregada pela guarda do material.
Além de proibidos, os medicamentos ainda estavam em situação precária. “Esses produtos não têm nenhum tipo de higiene, nenhum tipo de conservação adequada, e as pessoas muitas vezes estão injetando em seu corpo produtos que não sabe a procedência. Então é um alerta a ser feito a todas as pessoas que utilizam esse tipo de produto”, destacou Marcio Lobato.
A segunda fase da investigação vai tentar descobrir quem eram os fornecedores da quadrilha. Eles devem responder por tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
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