Jornal Estado de Minas

Mulheres seguem em maioria em Minas; homens estão em maior número só no Centro-Oeste do estado

Dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais, referente ao ano de 2013, mostra que a população mineira está mais concentrada na Região Metropolitana de Belo Horizonte

João Henrique do Vale
As mulheres seguem sendo maioria em Minas Gerais.
Os dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD-MG), divulgados nesta quarta-feira, indicam que a estimativa da população do estado é de 20,6 milhões de pessoas, sendo que, do total, 51,1% são sexo feminino contra 48,9% masculino.

O levantamento apontou que a maior concentração da população mineira está na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os municípios no entorno da capital mineira têm 31,8% dos moradores de Minas Gerais. São neles que estão as maiorias das mulheres. Na Grande BH, o público feminino é de aproximadamente 3,3 milhões, contra 3,1 milhões de homens.

A diferença entre os sexos pode ser vista em todas as regiões de Minas, com exceção do Centro-Oeste. Juntos, os municípios que compõe a região têm maior concentração do público masculino. Conforme a pesquisa, na área são 601 mil homens, contra 587 mil mulheres.


Aumento da população

O levantamento mostrou que a concentração da população aumentou na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em 2011, os moradores na Grande BH correspondiam a 24,9% do total do Estado. Neste ano aumentou 6,9%. Grande concentração também foi observado no Sul de Minas, que tem 13,7% dos moradores mineiros, e Zona da Mata, com 11%. Porém, as duas regiões tiveram queda em relação ao último levantamento de, 0,2% e 0,3%, respectivamente.

Em contrapartida, as regiões Noroeste, Central e Jequitinhonha/Mucuri são as que apresentam o menor número de moradores, 1,9%, 4,1% e 4,3%, respectivamente. Em relação a última pesquisa, realizada em 2011, todas as três tiveram queda na população.

Faixa etária

Minas Gerais acompanhou as mudanças demográficas observadas no Brasil nas últimas décadas, com queda na fecundidade e da mortalidade. A população de zero a 14 anos é maioria. Neste ano, representou 22,2% dos moradores, pouco menos do que representava em 2011, 22,4%. A proporção de pessoas idosas (60 anos ou mais de idade) também apresentou pequena queda entre 2011 e 2013. Passou de 11,8% para 11,3%. .