De acordo com a Vale do Rio Doce, responsável pela linha, os indígenas reivindicam repasse financeiro de R$ 3 milhões ainda neste ano, saída da equipe técnica que apoia a implementação do projeto de pecuária leiteira e não participação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público no processo.
A Vale afirma que representantes da empresa se reuniram com os índigenas na segunda-feira, mas não houve acordo entre as partes. Ontem, um representante da empresa foi encaminhado às terras do grupo, mas foi impedido de sair e teve que acompanhar os moradores à ferrovia, local da ocupação. Nesta quarta-feira a Vale esclareceu que o funcionário já foi liberado.
Ainda segundo a companhia, a estrada de ferro está fora da área de abrangência do terreno dos Krenak. “A empresa ratifica sua intenção de manter o canal de comunicação aberto com as comunidades, mas que repudia quaisquer manifestações violentas que coloquem em risco seus empregados, passageiros, suas operações e que firam o Estado Democrático de Direito e ratifica que obstruir ferrovia é crime”, afirma a Vale, por meio de nota.
Viagens
Conforme a Vale do Rio Doce, os passageiros que já haviam comprado bilhetes poderão se dirigir às estações ao longo da ferrovia para remarcar a viagem ou pedir o reembolso no prazo de 30 dias. Para mais informações, os passageiros podem ligar para o Alô Ferrovias (0800 285 7000).