Conforme o delegado Daniel de Oliveira, foram feitas interceptações telefônicas para que os envolvidos fossem identificados e entender como o grupo agia. “Eles conversavam sobre a entrega das drogas e usavam códigos. Chamavam maconha de 'madeira' e as armas de 'brinquedo'”, disse.
Os investigadores disseram que o grupo começou a se desmanchar quando Mavisson Bruno Maia Botelho, apontado como líder da quadrilha, foi preso. Em setembro, ele chegou a trocar tiros com policiais civis enquanto fazia a entrega de drogas. O traficante foi preso em um matagal com aproximadamente quatro quilos de maconha.
“Quando nós ouvimos as ligações conseguimos identificar quem eram os fornecedores, quem entregava o material ilícito e como era o modus operândi da gangue. São sete homens e três mulheres”, completou o delegado.
Os dois homens considerado chefes do grupo foram encaminhados para o presídio de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem. As mulheres envolvidas nos crimes foram para o Ceresp Centro-Sul e os outros integrantes estão presos em Pedro Leopoldo. A Polícia acredita que mais pessoas podem estar envolvidas no esquema e vai continuar monitorando a região. .