O processo começou há 30 anos, quando o então Departamento de Águas e Energia Elétrica de Minas Gerais, órgão que desempenhava as funções que atualmente exercidas pela Cemig, pediu a desapropriação do terreno para a criação de duas linhas de distribuição.
“Em termos financeiros, é o maior acordo da história da comarca. Ele conclui um processo de mais de trinta anos”, conta o juiz Roberto Apolinário de Castro, titular da 2ª Vara Cível e coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus) de Governador Valadares.
O juiz explica que a demora se deu devido a perda dos autos, três anos após a abertura do processo. “Durante a enchente de 1979, quando o processo se encontrava sob a guarda e responsabilidade do perito judicial, os autos se extraviaram. Eles foram restaurados em 2011, com a determinação de se apurar o valor a ser pago a título de indenização pela desapropriação de uma área de 262.038 m²”, conta..