As autoridades rodoviárias recomendam que os motoristas façam paradas a cada 3 ou 4 horas para descansar, o que é importante principalmente para prevenir cochilos ao volante e o desgaste que pode levar à perda de reflexos. Seguindo esse conselho, parar em Governador Valadares (BR-381 e BR-116) ou em Teófilo Otoni (BR-116 e BR-418) são ações estratégicas para viajantes que vão seguir para Salvador ou para Porto Seguro, destinos muito procurados pelos mineiros. No caso de viajantes que se dirigem a Salvador, paradas podem ser programadas para outras cidades no caminho, que contam com espaços de abastecimento, refeições, uso de sanitários, água para hidratação e até pousadas e hotéis para quem preferir passar a noite e retomar a estrada no dia seguinte.
Pela BR-116, por exemplo, os condutores podem parar em Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, que conta com uma boa rede de postos de combustível. Em seguida, já depois da divisa com a Bahia, as cidades de Vitória da Conquista e Itatim podem servir de parada até a chegada a Feira de Santana, onde há uma estrutura mais diversificada e que fica a apenas 120 quilômetros de Salvador por vias privatizadas e bem sinalizadas.
Se o destino do viajante é o litoral de Porto Seguro, Arraial D’Ajuda e Trancoso, na Bahia, o motorista deve seguir de Teófilo Otoni pela BR-418. Um ponto de apoio muito usado, inclusive para descanso e pernoite, é a cidade de Nanuque, no Vale do Rio Mucuri. Mas, para usufruir dessa estrutura de hotéis e pousadas, é preciso entrar na cidade. De lá em diante, o caminho é na Bahia pelas rodovias BR-101 e BR-367.
Guarapari A viagem para o Espírito Santo, onde os mineiros costumam se hospedar em municípios como Guarapari, Vila Velha, Meaípe, Anchieta e Piúma, o caminho passa pelo acesso à BR-262 pela BR-381, em João Monlevade. Um bom local para repousar e recuperar as energias é a cidade de Manhuaçu, cortada pela rodovia e que conta com mecânicas, borracharias e opções variadas de refeições, como almoços e lanches.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), até chegar à Grande Vitória, as condições da rodovia estão boas, com pontos de ultrapassagem bem demarcados, asfalto e sinalização em bom estado. “É uma rodovia muito mais segura de se viajar do que a BR-381”, considera o inspetor Aristides Amaral Júnior, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os últimos 10 quilômetros, já na Grande Vitória, representam perigo principalmente por se tratar de trecho urbano com muitas interseções, que podem confundir viajantes. O perigo é tanto que esse local está entre os 10 mais violentos das estradas federais, segundo a PRF, figurando na sexta colocação, com 93 feridos graves e três óbitos, entre agosto de 2013 e julho deste ano.