Seja na pista duplicada e de sentidos separados que leva a São Paulo e às cidades do Sul de Minas, ou no trajeto sinuoso e cercado por canteiros de obras, na direção da Bahia, Espírito Santo e Vale do Aço, a BR-381, rodovia mais movimentada e perigosa de Minas Gerais, reserva poucos trechos de condução tranquila. Em levantamento feito pela reportagem do Estado de Minas, os destinos que se irradiam dessa estrada se prolongam por 3.271 quilômetros, dos quais, segundo informações das autoridades rodoviárias, responsáveis por sua gestão e análise dos trechos, há 2.055 quilômetros (63%) que inspiram atenção, 584 (18%) em estado crítico e quase a mesma extensão, 632 (19%), em boas condições de tráfego.
No sentido São Paulo, a BR-381 é duplicada, mas enfrenta outros problemas. “O volume de veículos é muito grande, sobretudo de caminhões. Por causa das boas condições do pavimento a alta velocidade se torna uma preocupação e é a maior causa de acidentes, principalmente quando chove e muitos carros perdem o controle devido a aquaplanagem pelo acúmulo de água na pista”, afirma o porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Aristides Amaral Júnior.
No caminho para São Paulo, São Tomé das Letras, Caxambu, Poços de Caldas, Campos do Jordão e São Lourenço, pelas rodovias federais, BRs 381, 267, 383, 491 e 459, e estaduais, LMG-862, MG-167, MG-453, MG-173, MG-040 e SP-046, dos 1.055 quilômetros avaliados pelo EM, 457 (43%) devem ser rodados com atenção por causa de obras, curvas fechadas e travessias perigosas. Condutores encontram boas condições de tráfego em 322 quilômetros (31%) da extensão dessa malha e devem redobrar seus cuidados em 267 quilômetros considerados críticos por terem pavimentação precária, falta de sinalização e alto índice de acidentes.
O pior trecho da viagem de BH a São Paulo fica ainda na Grande BH. Entre Contagem e Betim estão dois dos trechos mais mortíferos do país, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicadas (IPEA), o primeiro entre os KMs 480 e 490, e o segundo entre os KMs 490 e 500. Os trechos coincidem com áreas urbanas densamente povoadas desses municípios e de travessia para bairros, injetando um tráfego local e mais lento numa rodovia de grande fluxo de passagem.
Fiscalização
Por esse motivo, o viajante que for rodar por longas distâncias pode preferir deixar a zona urbana mais densa da Grande BH e procurar fazer sua primeira parada para tomar café, beber água, fazer um lanche ou conferir combustível, óleo e alguma condição mecânica ou elétrica do veículo mais adiante, em São Joaquim de Bicas ou Igarapé. Quem preferir adiantar um pouco mais a viagem antes da primeira parada, pode rodar até Três Corações, que fica a 280 quilômetros do Anel Rodoviário. Compra de alimentos, abastecimento ou recarga de óleo podem ser feitas também antes, em Oliveira ou Carmópolis de Minas, ou adiante, em Varginha e Pouso Alegre, antes de entrar em São Paulo.
Nos trechos mais perigosos da rodovia a PRF já reforçou sua vigilância. Além de contar com homens parados em pontos estratégicos para policiar os condutores e do uso de radares móveis para inibir a alta velocidade, agentes estão sendo posicionados em locais adiante das fiscalizações onde usam lunetas para ver de longe os caminhões, carretas e carros que trafegam for a da faixa devida, realizam ultrapassagens proibidas e trafegam pelos acostamentos. Os agentes de luneta comunicam as infrações para os policiais adiante que param os veículos infratores e os multam. “Aqui, no caso da BR-381, o tráfego de veículos de carga é muito intenso com destino ou vindo de São Paulo. Por isso, boa parte das infrações é cometida por esses veículos”, observa o policial que fiscaliza o trecho, agente Luiz Pacheco.
No sentido São Paulo, a BR-381 é duplicada, mas enfrenta outros problemas. “O volume de veículos é muito grande, sobretudo de caminhões. Por causa das boas condições do pavimento a alta velocidade se torna uma preocupação e é a maior causa de acidentes, principalmente quando chove e muitos carros perdem o controle devido a aquaplanagem pelo acúmulo de água na pista”, afirma o porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Aristides Amaral Júnior.
No caminho para São Paulo, São Tomé das Letras, Caxambu, Poços de Caldas, Campos do Jordão e São Lourenço, pelas rodovias federais, BRs 381, 267, 383, 491 e 459, e estaduais, LMG-862, MG-167, MG-453, MG-173, MG-040 e SP-046, dos 1.055 quilômetros avaliados pelo EM, 457 (43%) devem ser rodados com atenção por causa de obras, curvas fechadas e travessias perigosas. Condutores encontram boas condições de tráfego em 322 quilômetros (31%) da extensão dessa malha e devem redobrar seus cuidados em 267 quilômetros considerados críticos por terem pavimentação precária, falta de sinalização e alto índice de acidentes.
O pior trecho da viagem de BH a São Paulo fica ainda na Grande BH. Entre Contagem e Betim estão dois dos trechos mais mortíferos do país, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicadas (IPEA), o primeiro entre os KMs 480 e 490, e o segundo entre os KMs 490 e 500. Os trechos coincidem com áreas urbanas densamente povoadas desses municípios e de travessia para bairros, injetando um tráfego local e mais lento numa rodovia de grande fluxo de passagem.
Fiscalização
Por esse motivo, o viajante que for rodar por longas distâncias pode preferir deixar a zona urbana mais densa da Grande BH e procurar fazer sua primeira parada para tomar café, beber água, fazer um lanche ou conferir combustível, óleo e alguma condição mecânica ou elétrica do veículo mais adiante, em São Joaquim de Bicas ou Igarapé. Quem preferir adiantar um pouco mais a viagem antes da primeira parada, pode rodar até Três Corações, que fica a 280 quilômetros do Anel Rodoviário. Compra de alimentos, abastecimento ou recarga de óleo podem ser feitas também antes, em Oliveira ou Carmópolis de Minas, ou adiante, em Varginha e Pouso Alegre, antes de entrar em São Paulo.
Nos trechos mais perigosos da rodovia a PRF já reforçou sua vigilância. Além de contar com homens parados em pontos estratégicos para policiar os condutores e do uso de radares móveis para inibir a alta velocidade, agentes estão sendo posicionados em locais adiante das fiscalizações onde usam lunetas para ver de longe os caminhões, carretas e carros que trafegam for a da faixa devida, realizam ultrapassagens proibidas e trafegam pelos acostamentos. Os agentes de luneta comunicam as infrações para os policiais adiante que param os veículos infratores e os multam. “Aqui, no caso da BR-381, o tráfego de veículos de carga é muito intenso com destino ou vindo de São Paulo. Por isso, boa parte das infrações é cometida por esses veículos”, observa o policial que fiscaliza o trecho, agente Luiz Pacheco.