De acordo com a Polícia Civil, a mãe da criança foi levada par a Central de Flagrantes (Ceflan) na noite de ontem, mas se encontrava em estado de choque e não pôde prestar depoimento. O delegado de plantão ouviu os policiais militares que registraram a ocorrência. O caso deve ser investigado pela Delegacia de Homicídios de Venda Nova.
A criança, que completaria 2 anos em 17 de janeiro, era levada todas as manhãs, pelo pai, à escolinha, que fica no Bairro Liberdade, na Pampulha. Embora o casal more no Caiçara, Noroeste de BH, o berçário ficava em local estratégico para a mãe, que, ao sair do trabalho, no aeroporto, pegava a filha no fim da tarde.
O sargento Alexander Martins, do 13º Batalhão da PM, que atendeu a ocorrência, contou que, em estado de choque, a mulher não soube informar se chegou ir até a creche pela manhã, com intuito de levar a menina. “Ela disse que se lembrava apenas de ter ido ao berçário para pegar a filha, como de costume. Quando chegou, foi informada de que a menina não havia sido deixada no local. Foi então que ela voltou ao carro e, ao abrir a porta, viu a criança na cadeirinha. A mãe passou mal e teve de ser amparada pelos funcionários do estabelecimento”, relatou o militar.
Segundo o militar, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada. “Chegamos junto com o pessoal do Samu. A médica, ao perceber que a menina estava quente, a levou para a ambulância. Só então ela constatou que a criança estava quente devido à forte exposição ao calor dentro do carro, e que estava morta”, explicou Martins. A mãe da criança passou mal e precisou ser hospitalizada. Depois de receber alta, ela foi encaminhada à delegacia.
A diretora da escolinha em que a menina ficava disse que a mãe parecia certa de que a criança estava no local. “Ela chegou aqui e perguntou pela menina.