De acordo com a PF, a ação começou na madrugada desta sexta-feira, com 120 policiais federais e 70 policiais militares do Batalhão Rotam, da Companhia Independente de Cães e do Batalhão de Radiopatrulhamento aéreo. Ao todo, foram cumpridos 32 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão, sequestro de veículos e imóveis e bloqueios de contas bancárias.
As investigações da Polícia Federal comprovaram que o líder da quadrilha, mesmo cumprindo pena em um estabelecimento prisional, seguia coordenando o tráfico de drogas no aglomerado. Segundo a polícia, ele usava pessoas próximas como interlocutores em contatos com os comparsas foram ada prisão.
As drogas eram adquiridas em outros estados e vendidas em Belo Horizonte, principalmente no aglomerado. Em uma região específica da Pedreira, os criminosos conviviam com outros grupos que também atuam no tráfico de drogas, estabelecendo escalas de venda, definindo quantidades de drogas comercializadas. Eles também determinavam um rodízio no tráfico em determinados pontos do aglomerado, logística batizada por eles como campeonato, daí o nome da operação policial. O objetivo da prática era evitar disputa por territórios e conflitos internos. Além disso, a quadrilha fornecia drogas para outros traficantes de BH.
Ainda de acordo com a polícia, os investigados foram indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.