Ontem à tarde, dois atropelamentos na BR-381 deixaram o trânsito na via ainda mais confuso. No km 517, em São Joaquim de Bicas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, um pedestre não identificado morreu atingido por um carro quando atravessava a pista. Houve engarrafamento de três quilômetros. Próximo ao trevo de Itabira, no outro extremo da rodovia, uma mulher foi atropelada e socorrida por militares do Corpo de Bombeiros em um helicóptero.
Na BR-116, em Padre Paraíso, no Vale do Jequitinhonha, três pessoas morreram e duas ficaram feridas na batida entre um carro e uma carreta. Em Nova Serrana, Centro-Oeste do estado, uma criança de 7 anos morreu depois que o veículo em que estava foi atingido por uma carreta, no km 452 da BR-262. No começo da manhã, em Nova Lima, na Grande BH, um motorista ficou levemente ferido depois que seu carro capotou na BR-040, próximo ao Viaduto da Mutuca. O trânsito ficou lento no local, porém, no começo da tarde já fluía normalmente, voltando a ficar retido no início da noite. Em pontos de afunilamento da 040, sentido Rio, como em Congonhas e no trevo de Ouro Branco, motoristas enfrentaram engarrafamentos.
A situação de tráfego lento foi maior na saída para o litoral do Espírito Santo, na BR-381. Um acidente foi registrado à tarde no km 446, em Sabará, Grande BH. O Gol placa BYW 0786, de São Paulo, seguia em direção a Belo Horizonte quando saiu da pista e capotou, causando transtorno no fechamento da via para o socorro de uma mulher, levemente ferida. O carro, dirigido por Márcio José Ferreira, de 37, caiu de uma altura de cinco metros numa ribanceira. O motorista disse que cochilou ao volante. A passageira Marinalva Ferreira Soares, de 39, irmã do condutor, sofreu trauma lombar e foi socorrida por bombeiros. O filho dela, de 3, que estava no carro, escapou ileso.
RIO DAS VELHAS O aumento do número de veículos na BR-381 esbarrou novamente no afunilamento da ponte sobre o Rio das Velhas, no Borges, em Sabará. Houve engarrafamento de três quilômetros no sentido Vitória, chegando ao Bairro São Gabriel.
Um ônibus da empresa São Geraldo, que partiu às 13h40 do terminal rodoviário improvisado na Estação José Cândido, Região Leste de BH, rumo a Guarapari, demorou uma hora para vencer o trecho lento, até passar sobre a ponte do Rio das Velhas. E não foi apenas quem viajou que precisou ter paciência. A diarista Josiane Maria Cruz, de 32, depois de uma hora no ponto de ônibus, ainda não tinha certeza de quanto ia esperar para embarcar de volta para sua casa. “Moro no Bom Destino e em situação normal o intervalo para passar um ônibus é de 15 minutos. Vim comprar um remédio e acho que vou gastar pelo duas horas para chegar em casa, num trajeto de no máximo 30 minutos”, reclamou..