De acordo com Ruibran dos Reis, esse verão deve ser semelhante aos últimos três. “Este mês, apesar da previsão de chuvas no estado nos próximos dias, principalmente nas regiões Central, Sul, Zona da Mata e Triângulo Mineiro, o volume pluvial deve ficar entre 30% a 40% a menos que a média de dezembro”, pontuou. Para o meteorologista, com o período chuvoso abaixo da média no verão, a recomposição dos cursos de água e reservatórios estará comprometida.
Reis prevê que em Minas a máxima em janeiro, mês mais quente do verão, deve chegar a 38°C no Norte, Noroeste, Pontal do Triângulo e vales do Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce, superando a média do período, de 36°C. Mas não há previsão de calor recorde no mês. Para quem gosta de praias, Ruibran destaca que no litoral do Espírito Santo e Nordeste vai ter sol no próximo mês, com máxima de até 40°C, como em Salvador (BA).
De olho na chegada do verão, a nutricionista Márcia Bernardes, de 33 anos, que atua na área esportiva, enfrentou o sol da manhã numa caminhada na Praça Floriano Peixoto, no Santa Efigênia, Centro-Sul da capital, com bastante líquido e bloqueador solar. “No verão a hidratação é essencial. Não é preciso esperar a sede chegar. Deve se beber bastante líquido. Comer frutas, saladas e vegetais com bastante fibra. Frutas que hidratam, como laranja, abacaxi, melão e melancia devem estar no cardápio, principalmente, para quem pratica atividades esportivas”, sugeriu.
O médico Adailton de Paiva, de 53, não abriu mão da caminhada com sua cadela Anita, mas alternou o esforço físico com o descanso à sombra. “Com a chegada do verão, e as altas temperaturas, deve se evitar a longa exposição ao sol, principalmente entre 10h e 16h. O filtro solar é indispensável. Recomenda-se beber pelo menos dois litros de água ao dia. E quem gosta de caminhar com o animal de estimação, não o deixe sem água. A tosa dos cães oferece a eles bastante conforto “.
O casal Carlos Alberto, de 74 anos, e Elzira Oliveira Silva, de 72, se diverte com os netinhos Ana Laura, de 2, e Francisco, de 3, nos brinquedos de uma praça vizinha à casa deles, mas sem descuidar do calor. “Nem gosto que eles fiquem sem proteção na cabeça, como boné ou chapéu. A garrafa de água não pode ficar para trás e nem deixar de passar o protetor solar, principalmente com a chegada do verão”, conta Elzira.
A consultora comercial Luciana Drumond, de 33, e os filhos Andreas, de 7, e Ametista, de 11, não abrem mão da piscina do clube. “A garrafa de água ou isotônico tem que estar por perto para mim e as crianças”. Enfim, junto com as férias escolares e com os cuidados necessários com a saúde, o verão chega para alegria de quem está de férias e vai se refrescar nas piscinas e cachoeiras do estado, ou vai esticar até o litoral. .