Dia do aniversário é geralmente visto como aquela data especial que é só sua. Geralmente. Para as personagens dessa matéria – e tantas outras pessoas mundo afora – aniversário é uma data sempre compartilhada, e com ninguém menos que Jesus. Esqueça aquele modelo tradicional de festa com bolo, vela e convidados ali presentes só para você. Quem nasceu no Natal passa a vida inteira sem saber o que é isso. No entanto, longe dos traumas que se pode imaginar para quem teve essa sina, muita alegria também marca a vida dessas pessoas.
“Não conheço mais ninguém que faça aniversário hoje, como eu, mas acho que as pessoas que nascem nessa data devem ser mais festivas. É um dia feliz. O mundo está em festa”, brinca a jornalista Bárbara Goulart Cotrim Ruas, de recém-completados 31 anos. Na casa dela o Natal é tratado como uma ocasião alegre e especial, sempre positiva. Talvez por isso, a associação das comemorações para ela é sempre boa. “Sempre foi uma dupla felicidade”, comenta.
Natalete Aline Scofield Nascimento, de 62 anos, que o diga. Nomeada em homenagem ao dia em que nasceu, a aposentada não titubeia para dizer o que acha do dia em que nasceu: “adoro”. Ela gosta tanto que dá para perder a conta das vezes que embala o 'parabéns' entre a meia noite do dia 24 e o fim do dia 25. “Só na ceia da virada devem ter sido umas cinco vezes, cantando pelo nascimento de Jesus e do meu”, ressalta.
O resto do dia promete ser embalado pela dupla celebração. Assim fica difícil mesmo falar de trauma de aniversário natalino. Afinal de contas, entre ceia, almoço e jantar existem várias oportunidades de ganhar presentes, beijos, abraços e desejos de felicidade.
“Vou almoçar em casa e jantar com uma sobrinha e sempre chamo as pessoas para cantar. Canto o dia todo”, conta Natalete. No caso de Bárbara, a programação envolve saída com os amigos, além da celebração com a família. Mas nem sempre foi assim. Hoje, mais bem resolvida sobre o assunto, ela não se importa se nem todo mundo comemorar com ela. Na infância não era bem assim. “Cada fase da vida é diferente. Quando era criança não dava para comemorar na escola, era ceia e parabéns em casa. Esse ano celebrei com a família e vou em um samba com amigos. Assim, quem já bebeu tudo vai poder beber mais comigo à tarde”.
Ser bem resolvido sobre a data parece ser o essencial para se conviver em paz com o fato que, querendo ou não, é inalterável. “Nunca tive trauma sobre isso. A única coisa ruim era na infância não poder fazer festa na escolinha, só que isso nem era pelo Natal, mas pelas férias”, diz o designer Adriano Ribeiro Ramos, de 50 anos.
Nem aquela velha perguntinha “mas você só ganha um presente?” incomoda. “Tem 50 anos que escuto isso”, brinca. “Querendo ou não, você é sempre lembrado. Você sempre está em uma festa. Dá meia-noite, todo mundo canta parabéns. Nem todo mundo consegue juntar toda a família nos aniversários, no meu estamos sempre reunidos”, completa.
Mas que fique bem claro, os aniversariantes fazem mesmo questão dos dois presentes. Ou, como é o caso de Adriano, um melhor que o dos irmãos. “Minha mãe sempre fez questão que eu ganhasse um presente a mais por causa do meu aniversário, mas, às vezes, eu ganhava um só, melhor que o dos meus irmãos. Acho que é até vantagem fazer aniversário nessa data”, diz.
Se por um lado as datas juntas rendem mais presentes, esses aniversariantes também presenteiam – o que não chega a ser um problema. “Até hoje minhas irmãs fazem questão de me dar um presente para cada motivo e eu dou presente para todos, não falta nem um sobrinho. E faço com prazer”, garante Natalete.
“O ruim dessa data deve ter sido para a minha mãe, que teve de sair da ceia para me ganhar”, conta Bárbara. “Mas ela nunca reclamou. Aliás, disse que foi a melhor coisa que aconteceu com ela. Acho que eu que fui o presente dela naquele natal”, completa.
“Não conheço mais ninguém que faça aniversário hoje, como eu, mas acho que as pessoas que nascem nessa data devem ser mais festivas. É um dia feliz. O mundo está em festa”, brinca a jornalista Bárbara Goulart Cotrim Ruas, de recém-completados 31 anos. Na casa dela o Natal é tratado como uma ocasião alegre e especial, sempre positiva. Talvez por isso, a associação das comemorações para ela é sempre boa. “Sempre foi uma dupla felicidade”, comenta.
Natalete Aline Scofield Nascimento, de 62 anos, que o diga. Nomeada em homenagem ao dia em que nasceu, a aposentada não titubeia para dizer o que acha do dia em que nasceu: “adoro”. Ela gosta tanto que dá para perder a conta das vezes que embala o 'parabéns' entre a meia noite do dia 24 e o fim do dia 25. “Só na ceia da virada devem ter sido umas cinco vezes, cantando pelo nascimento de Jesus e do meu”, ressalta.
O resto do dia promete ser embalado pela dupla celebração. Assim fica difícil mesmo falar de trauma de aniversário natalino. Afinal de contas, entre ceia, almoço e jantar existem várias oportunidades de ganhar presentes, beijos, abraços e desejos de felicidade.
“Vou almoçar em casa e jantar com uma sobrinha e sempre chamo as pessoas para cantar. Canto o dia todo”, conta Natalete. No caso de Bárbara, a programação envolve saída com os amigos, além da celebração com a família. Mas nem sempre foi assim. Hoje, mais bem resolvida sobre o assunto, ela não se importa se nem todo mundo comemorar com ela. Na infância não era bem assim. “Cada fase da vida é diferente. Quando era criança não dava para comemorar na escola, era ceia e parabéns em casa. Esse ano celebrei com a família e vou em um samba com amigos. Assim, quem já bebeu tudo vai poder beber mais comigo à tarde”.
Ser bem resolvido sobre a data parece ser o essencial para se conviver em paz com o fato que, querendo ou não, é inalterável. “Nunca tive trauma sobre isso. A única coisa ruim era na infância não poder fazer festa na escolinha, só que isso nem era pelo Natal, mas pelas férias”, diz o designer Adriano Ribeiro Ramos, de 50 anos.
Nem aquela velha perguntinha “mas você só ganha um presente?” incomoda. “Tem 50 anos que escuto isso”, brinca. “Querendo ou não, você é sempre lembrado. Você sempre está em uma festa. Dá meia-noite, todo mundo canta parabéns. Nem todo mundo consegue juntar toda a família nos aniversários, no meu estamos sempre reunidos”, completa.
Mas que fique bem claro, os aniversariantes fazem mesmo questão dos dois presentes. Ou, como é o caso de Adriano, um melhor que o dos irmãos. “Minha mãe sempre fez questão que eu ganhasse um presente a mais por causa do meu aniversário, mas, às vezes, eu ganhava um só, melhor que o dos meus irmãos. Acho que é até vantagem fazer aniversário nessa data”, diz.
Se por um lado as datas juntas rendem mais presentes, esses aniversariantes também presenteiam – o que não chega a ser um problema. “Até hoje minhas irmãs fazem questão de me dar um presente para cada motivo e eu dou presente para todos, não falta nem um sobrinho. E faço com prazer”, garante Natalete.
“O ruim dessa data deve ter sido para a minha mãe, que teve de sair da ceia para me ganhar”, conta Bárbara. “Mas ela nunca reclamou. Aliás, disse que foi a melhor coisa que aconteceu com ela. Acho que eu que fui o presente dela naquele natal”, completa.