Ele entrou em contradição com a BHTrans, ao afirmar que um aditivo no contrato do Move transferiu a responsabilidade de manutenção das estações de transferência para o consórcio das empresas de ônibus que exploram o serviço. “Elas são as maiores interessadas no bom funcionamento das portas”, segundo o prefeito, que concluiu: “acabamos de acertar com as empresas operadoras de ônibus aditivos no contrato e elas já estão responsáveis pela manutenção das portas.”
Entretanto, na reportagem publicada pelo EM na segunda-feira, a BHTrans admitiu a responsabilidade pela manutenção das portas e informou que está trocando o sistema de acionamento desses equipamentos. A proposta é substituir os sensores de aproximação por aparelhos de radiofrequência em que os motoristas serão os responsáveis por abrir e fechar as portas.
Embora desconhecesse os detalhes do acidente, Lacerda chamou a atenção para a maneira como os passageiros devem se comportar nas estações do Move. “Existem visores e painéis que informam sobre o tempo de chegada de cada linha. Essa é a forma correta das pessoas tomarem conhecimento do tempo que falta para uma determinada linha chegar”, disse. O prefeito, no entanto, não respondeu questionamento sobre o fato de várias estações estarem com os monitores estragados.
VANDALISMO A BHTrans explicou que a maioria das portas tem ficado aberta por causa de vândalos, que acionam botões de emergência de forma equivocada e também forçam a entrada, estragando os equipamentos.
A BHTrans espera ainda que as depredações no Move diminuam com a contratação de uma empresa de segurança armada para atuar no período noturno, fazendo ronda nas estações. A licitação está em andamento. É uma alternativa para combater não só os atos que danificam as portas, mas outros transtornos que também se espalham pelos terminais, como pichações e vidros quebrados.