Imagem aproximada do rosto do atirador - Foto: ReproduçãoO funcionário de um supermercado localizado na Avenida Cristiano Machado, no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste de Belo Horizonte, foi assassinado a tiros no início da tarde desta sexta-feira. Um homem entrou no estabelecimento armado e desferiu pelo menos três tiros à queima-roupa. A vítima, identificada como Vinícius Linhares de Jesus, morreu na hora. A motivação ainda é desconhecida. O criminoso fugiu pela avenida e ainda não foi preso.

Imagens das câmeras de segurança do local flagraram o momento do crime. O criminoso entra no supermercado e passa por um dos corredores. Ele olha para os lados como se tivesse procurando o alvo. Quando passa para outra fileira de produto, avista o funcionário e vai em direção a ele.

O homem saca uma arma de dentro de uma bolsa e atira na cabeça da vítima a poucos metros de distância. Mesmo com o funcionário caído, o criminoso ainda faz outros disparos. O suspeito saiu tranquilamente da loja e entrou em um veículo de cor escura fugindo no sentido Bairro Primeiro de Maio. Uma testemunha que o seguiu afirmou que ele trocou de veículo no trajeto e seguiu a fuga em uma moto.

Segundo a PM, Vinícius não tinha qualquer passagem pela polícia ou envolvimento com drogas - Foto: Reprodução/FacebookPolicias acreditam em crime passional ou assassinato provocado por desentendimento por alguém. “Foi uma execução. Ele veio com o propósito de matar. Ninguém reconheceu o suspeito e parece que a própria vítima também não”, disse o sargento Edinei Soares dos Santos, do 16º Batalhão. Vinícius não tinha qualquer passagem pela polícia ou envolvimento com drogas, conforme a PM.

Viaturas do 16º Batalhão da Polícia Militar (PM) fazem buscas na região pelo criminoso. Por causa do assassinato, o supermercado foi fechado.

O pai de Vinícius, o eletricista Geraldo Igídio de Jesus, de 61 anos, informou que há cerca de seis meses o filho se relacionou com uma mulher que havia sido casada. “Se ele tem algum segredo, morreu com ele. Não falava nada conosco. Era calmo, sossegado, tranquilo e alegre. Mas, ontem e anteontem estava meio calado”. O pai acredita que o celular e o computador do filho servirão de base para polícia.

 

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