Ainda segundo as informações da prefeitura da capital, os ocupantes da área estariam retirando a cobertura vegetal e promovendo escavações irregulares para construir moradias no corpo da encosta da barragem, o que compromete a estabilidade da obra de contenção. Em caso de rompimento, o impacto é calculado em 200 mil toneladas de água, terra e detritos que, além de derrubar as moradias construídas no local, afetaria a Avenida Mem de Sá até a altura da Avenida dos Andradas.
Para um dos líderes da ocupação, Frei Gilvander, a avaliação da Defesa Civil não corresponde à realidade "Esse laudo é somente uma justificativa que a prefeitura arrumou para fazer o despejo. Se fizerem outro laudo com engenheiros imparciais, o resultado será diferente", afirma.
A ocupação existe desde o início de 2014. Cerca de 50 famílias vivem no local. Um mandato de reintegração de posse já foi expedido. Existe também uma ação civil pública pedindo uma alternativa ao cumprimento dessa decisão.