O sargento contou que, por volta das 15h30, dirigia uma viatura pelo Anel, no sentido Vitória, e percebeu o avião se aproximando da pista muito baixo. De repente, a aeronave virou e ficou com a asa na vertical. O PM ligou o giroflex e diminuiu a velocidade do carro para “segurar” os veículos que vinham logo atrás dele.
Uma das asas da aeronave atingiu de leve a mureta central do Anel, se arrastou pelo asfalto, invadiu a pista marginal e bateu violentamente no muro de uma empresa, sem atingir ninguém.
O avião pertencia a uma rede de concessionárias de veículos. O piloto retornava do Rio de Janeiro, onde estava a trabalho, segundo o administrador da empresa, Carlos Alberto Gonçalves, de 52 anos. “Somente depois da perícia saberemos o que aconteceu. O avião passa por todas as inspeções e nunca apresentou problemas. O piloto é habilitado e de confiança”, disse ele. Vinícius recebeu os primeiros-socorros no local, por uma equipe médica de um hospital particular, e depois foi levado para o Hospital Unimed numa ambulância do Samu.
Não houve vazamento de combustível do avião, mas uma área foi isolada num raio de 500 metros pelos bombeiros, diante do risco de explosão. Apenas uma faixa no sentido Vitória do Anel foi interditada, mas a curiosidade dos motoristas que passavam e diminuíam a velocidade dos carros provocou engarrafamentos de três quilômetros nos dois sentidos.
Uma equipe da Infraero esteve no local. O avião estava regular com licenciamento válido até setembro de 2015. Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) eram aguardados do Rio de Janeiro para fazer a perícia e saber as causas do acidente.