A PM informou ainda que a circulação de veículos chegou a ser bloqueada a partir do cruzamento da Afonso Pena, esquina com a Rua da Bahia.
Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a manifestação envolveu os agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde, responsáveis pelo combate à dengue e à febre chikungunya. Cerca de 3,5 mil pessoas fazem parte dessas duas categorias, segundo o Sindibel
Eles cobram o pagamento do piso salarial de R$ 1.014, estabelecido em julho de 2014 pela lei federal 12994, e a inclusão dos profissionais no plano de carreira dos servidores da saúde. A greve foi deflagrada nesta segunda-feira e, na quarta, uma assembleia geral, na Praça da Estação, vai definir o rumo do movimento.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que já paga o salário cujo piso é maior em relação ao que determinada a legislação. Neste caso, o órgão esclarece que as gratificações estão incorporadas no valor.
Sobre o plano de carreira, a secretaria alega que contratou um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para formatar uma proposta que será apresentada aos agentes.
A secretaria disse que não foi informada sobre a greve, porém está aberta ao diálogo com os grevistas. O balanço de adesão à paralisação será divulgado no fim do dia.