Jornal Estado de Minas

Paralisação de agentes que combatem dengue e chikungunya atingem 34,7% da categoria

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), mesmo com o protesto, os serviços prestados à população não foram interrompidos.

João Henrique do Vale Rafael Passos
Agentes fizeram passeatas por ruas e avenidas de Belo Horizonte nesta segunda-feira - Foto: Sindibel/Divulgação

A paralisação dos agentes municipais de saúde de Belo Horizonte teve adesão de 34,7 % dos funcionários. Mesmo assim, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), os serviços prestados à população não foram interrompidos. Na manhã desta segunda-feira, os Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Sáude (ACS), que são responsáveis ao combate à dengue e a febre chikungunya, fizeram uma passeata no Centro da capital mineira.

Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), aproximadamente 3,5 mil pessoas fazem parte dessas duas categorias. Eles cobram o pagamento do piso salarial de R$ 1.014, estabelecido em julho de 2014 pela lei federal 12994, e a inclusão dos profissionais no plano de carreira dos servidores da saúde. A greve foi deflagrada nesta segunda-feira e, na quarta, uma assembleia geral, na Praça da Estação, vai definir o rumo do movimento.

Por meio de nota, a SMSA informou que já paga o salário que é maior em relação ao que determina a legislação. Neste caso, o órgão esclarece que as gratificações estão incorporadas no valor. Sobre o plano de carreira, a pasta alega que contratou um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para formatar uma proposta que será apresentada aos agentes.


Na manhã desta segunda-feira, os agentes bloquearam o cruzamento da Afonso Pena, esquina com a Rua da Bahia. O trânsito ficou complicado na região. .